APOCALYPTICA
AULA MAGNA
13 DE OUTUBRO DE 2010
Com pontualidade britânica, eram 21h quando os londrinos Livingston vieram até uma Aula Magna cheia apresentar Sign Language. ” Disease”, “One good reason “e a balada “Broken”, ponto alto do concerto, mantiveram a audiência pouco conhecedora, interessada durante os 40 minutos de concerto.
Eram 22h e no meio da escuridão e perante uma Aula Magna expectante eis que ouvimos as primeiras notas de “On the Rooftop With Quasimodo” música de apresentação a 7th Symphony.
Três violoncelos e uma bateria foram os nossos companheiros e nós fomos contribuindo a plenos pulmões gritando as letras de “Master of Puppets”, “Seek & Destroy” ou “Refuse/Resist” na primeira parte do concerto em que recordávamos o início da carreira dos Apocalyptica.
Em Lisboa as vozes de 7th Symphony foram substituídos ao vivo em temas como “End of me” e “I'm Not Jesus” por Tipe Johnson, companheiro finlandês de Eicca , Paavo , Perttu e Mikko. Contentíssimos pelo regresso em nome proprio á nossa lindíssima cidade, agora que distam 10 anos da sua ultima visita, e com direito a experimentar Vinho do Porto, o que talvez tenha ajudado à confraternização.
A lembrar que eles banda e nós publico somos uma pauta bem mais vasta que metal, Eicca informou-nos que agora era a vez da “beatiful music of Cello” e sentados, presentearam-nos com “Beautiful» e “Sacra”, momentos introspectivos e pouco usuais neste tipo de concertos, e que deixaram o público encantado.
Mas a noite era de metal e a descarga tinha convite anunciado “ Last Hope”, ”Bring Them To Light”e o brutal “Inquisition Symphony” puseram a sala em peso de pé a abanar a cabeça, simular que tocavam violencelo, o que fosse para dar azo á energia que se sentia.
E era hora de ir embora, embora ninguém parece-se convencido, os finlandeses foram e nós, ficamos no nosso lugar, aplaudindo e aproveitando para respirar e dar um pouco do fresco á sauna que se fazia sentir.
Para o encore, primeiro “At the Gates of Manala” o tema de abertura de7th Symphony , depois Tipe regressou com “I Don't Care”, tema de “Worlds Collide” acompanhado mais uma vez por um publico incansável e para o final , “Hall of the Mountain King”, Edvard Grieg na versão “Cult” dos Apocalyptica, com sabor a resumo, potência, melodia, brutalidade e elegância, nesta noite vestida de violoncelos metaleiros.
LIVINGSTON