OVERKILL - NOVEMBRO 2014
1 de Novembro - PARADISE GARAGE (Lisboa)
Abertura de portas: 18h00 - Início do espetáculo: 18h30
1ª parte: PRONG + Enforcer + Darkology
Numa altura em que já passaram dois anos desde que a lenda do thrash norte-americano passou por Portugal pela última vez para uma explosiva, arrebatadora e muito aplaudida passagem pelo palco do Vagos Open Air, os OVERKILL estão finalmente de regresso ao nosso país para um concerto em nome próprio e num ambiente mais intimista. No próximo dia 1 de Novembro o quinteto liderado por Bobby “Blitz” Ellsworth e D.D. Verni sobe ao palco do Paradise Garage, em Lisboa, em mais uma paragem da digressão de promoção a «White Devil Armory», o mais recente registo de estúdio do grupo. Na bagagem a banda de Nova Jérsia não só traz alguns temas novos como também uma série de clássicos incontornáveis do estilo em que se inserem, assim como três grupos de suporte que prometem tornar a noite ainda mais memorável. Igualmente lendários e quase tão influentes, os conterrâneos PRONG são já veteranos no cenário da música extrema, enquanto os ENFORCER e os DARKOLOGY mostram de que fibra é feita a nova geração de peso.
Apesar de parecer que toda a gente tem uma história diferente para contar quando chega o momento de definir quem foi a primeira banda de thrash metal a surgir na área de Nova Iorque/Nova Jérsia, não há como negar que os OVERKILL são aqueles que se mantiveram no ativo ininterruptamente durante mais tempo. Nunca dividindo a sua vasta legião de fãs, mantendo-se incrivelmente fiéis às suas raízes e consistentes musicalmente com o conceito que estabeleceram para o grupo há mais de duas décadas, o projeto liderado pela resiliente dupla Ellsworth/Verni conta já com uns impressionantes 17 álbuns no fundo de catálogo e continua a assinar atuações que fariam corar muitos músicos com metade da sua idade. Digam o que disserem, uma coisa é certa e ninguém pode negá-lo: os OVERKILL estão entre os mais ilustres sobreviventes de um género que viveu a sua época dourada nos anos 80 e que, nos tempos mais recentes, gozou de um novo fôlego, tendo vindo a captar cada vez mais atenção renovada por parte dos apreciadores de música pesada.
Injusta e recorrentemente ignorados quando se fala dos grandes nomes do thrash, os nova-iorquinos OVERKILL são das poucas bandas dentro do género que nunca pararam, nem comprometeram a sua atitude ou sonoridade para chegar a uma audiência mais vasta. Ao longo das últimas três décadas, o grupo conseguiu construir uma carreira incrivelmente sólida, com lançamentos regulares e, apesar de nunca ter atingido os mesmos níveis de sucesso mainstream de pares como os Metallica, Slayer ou Megadeth, goza de um estatuto de culto invejável e de um respeito imenso por parte de quem se manteve fiel aos ideais do thrash como ele era quando surgiu em cena. No currículo do quinteto agora formado por “Blitz” na voz, Verni no baixo , Dave Linsk e Derek Tailer nas guitarras e Ron Lipnicki na bateria contam-se já dezassete álbuns – o mais recente chama-se «White Devil Armory» e tem data de edição agendada para o mês de Junho – e também alguns registos ao vivo, que dão provas do quão explosivos e letais continuam a ser em palco. Quando se fala de bom thrash metal, não há pai para os OVERKILL.
Os bilhetes para o concerto custam 23€, à venda a partir do dia 12 de Maio, nos locais habituais. Reservas: Ticketline (1820 - http://www.ticketline.sapo.pt). Em Espanha: Break Point.
BIOGRAFIA OVERKILL:
Com uma carreira pautada por muita dedicação e trabalho duro, os OVERKILL começaram por dar que falar em 1981, estabelecendo-se como uma proposta explosiva em palco e transformando-se numa das principais atrações de lendários clubes na zona de Nova Iorque como o L'Amours. A estreia em estúdio acontece apenas em 1983, dando origem à maqueta «Power In Black», que lhes valeu uma aparição no quinto volume da compilação «Metal Massacre». Em 1984 gravam um EP homónimo que esgota em pouco tempo e o falatório acaba por captar a atenção do influente Jon Zazula, que os resgata para a sua Megaforce Records. A banda estreia-se finalmente nos álbuns com «Feel The Fire», em 1985. A auto-denominada “Wrecking Crew” – originalmente composta por Bobby “Blitz” na voz, Verni no baixo, Bobby Gustafson na guitarra e Rat Skates na bateria - demoliu tudo à sua volta com uma abordagem punk ao peso e à velocidade características do thrash. Os dois anos seguintes foram passados na estrada, como suporte aos Megadeth e ao lado dos Anthrax e Agent Steel.
Em 1987, quando «Taking Over» foi editado, já tinham subido uns degraus em termos de importância, garantindo um contrato com a multinacional Atlantic. Os anos e discos seguintes, o infame EP «!!!Fuck You!!!» e os álbuns «Under The Influence» (de 1988) e «The Years Of Decay» (de 1989), viram-nos continuar a crescer de forma consistente, conquistando cada vez mais territórios novos e aumentando significativamente a sua exposição com a presença frequente do vídeo-clip de «Hello From The Gutter» no famoso Headbangers Ball. O início da década de 90 foi de mudança para os Overkill – depois do abandono de Rat Skates em 1987, chegava agora a vez de Gustafson se afastar. «Horroscope», de 1991, foi gravado com Rob Cannevino e Merritt Gant no seu lugar, marcando a primeira criação do projeto como um quinteto e seguindo por um caminho ainda mais brutal que no passado. «I Hear Black», em 1993, marcou mais uma dança das cadeiras atrás do kit de bateria - com Sid Falck a ser substituído por Tim Mallare - e «W.F.O.», no ano seguinte, o fim da relação com a Atlantic.
De volta às suas raízes independentes, a banda fez exatamente aquilo que se esperava – trabalhou no duro, tanto em estúdio como na estrada. O primeiro registo ao vivo, «Wrecking Your Neck», chegou aos escaparates em 1995, seguido de perto – no período compreendido entre 1996 e 1999 – por mais três álbuns («Killing Kind», «From The Underground And Below» e «Necroshine»), uma compilação («Fuck You! And Then Some») e um disco de versões intitulado «Coverkill». Entre mudanças de formação e ininterruptamente em digressão deste e do outro lado ao Atlântico, “Blitz” e Verni mantiveram o grupo estoicamente fiel aos seus objetivos, editando «Bloodletting» em 2000, «Killbox 13» em 2003, «ReliXIV» em 2005 e «Immortalis» em 2007.
Recuperada a estabilidade com a adição de Derek Tailer e Dave Linsk nas guitarras e Ron Lipnicki na bateria, o grupo aliou-se então a uma das maiores editoras de metal da atualidade depois de quase uma década de associação a selos mais pequenos. «Ironbound», primeiro fruto da ligação à gigantesca Nuclear Blast, foi disponibilizado em 2010 e, no meio do revivalismo thrash que se sentia na altura, mostrou o renovado quinteto apostado em recuperar o seu merecido lugar de destaque no topo do movimento, muito à semelhança do que aconteceu também com «The Electric Age», de 2012. Em 2014 a banda comemora 28 anos de digressões com uma extensa incursão pelo velho continente, que servirá também para promover a novidade «White Devil Armory», com data de edição agendada para o mês de Julho numa parceria entre a Nuclear Blast e a eOne Music.
Website: Overkill
FONTE: www.primeartists.eu