NOS Alive'15: Dia 3

NOS Alive'15

Dia 3 (11 de Julho)

HMB

Os portugueses HMB tiveram o privilégio de abrir o palco principal do festival e não se fizeram rogados. Usaram a sua felicidade deste ponto alto da carreira, para levaram as ainda poucas pessoas presentes a uma festa contínua. Naptel Xulima e Não Me Deixes Partir foram os singles que mais se fizeram ouvir por entre o público. Apesar da hora, cumpriram com bom agrado por todos.

 

Counting Crows

Pouco há dizer deste banda que chegou com cerca de 20 de atraso ao nosso país. Neste momento não são banda que haja interesse em ver e os jovens que aguardavam na primeira fila, apenas deveriam conhecer Accindentally in Love devido ao filme “Shrek2”. Para os mais conhecedores da banda, escasseou a vontade assim que gastaram o cartucho de Mr. Jones na terceira música. Valeu o esforço por parte de Adam Duritz e da sua farta cabeleira.

 

Sam Smith

Neste momento, o recinto encontrava-se com cerca de 52 mil pessoas e muitas deles ali estavam para assistir ao espetáculo do Sr. Grammy deste ano. Humilde, conversador e arrebatado com a audiência, assim foi Sam Smith durante todo o concerto. Apesar de recente operação às cordas vocais, esteve irrepreensível com uma vasta banda que o fez acompanhar e bem. I’m Not The Only One, Like I Can, Leave Your Lover e Stay With Me não faltaram ao alinhamento, assim como um medley de Amy Winehouse, Marvin Gaye e Elvis Presley. Um dos melhores concertos do ultimo dia.

 

Chet Faker

Chamado à última da hora para substituir Stromae, Nicholas James Murphy mais conhecido como Chet Faker, deu um espetáculo muito idêntico ao que tinha dado nas duplas datas esgotadas do Coliseu de Lisboa da semana passada. Acompanhado por mais dois músicos, Passou em revista grande parte do álbum ‘Built In Glass’ para gaudio dos resistentes (houve muita gente a sair do recinto após Sam Smith), que alimentam uma espécie de hype à volta do músico australiano.

 

 

Disclosure

Terminou em beleza o palco NOS com a dupla britânica, que tem feito sucesso em muitas pistas de dança. Com um brutal espetáculo visual a acompanhá-los a cada batida, fizeram mexer o público, desde White Noise, passando por F For You, Grab Her!, You & Me, When the Fire Starts to Burn e já no encore Latch que foi talvez o single mais esperado por todos, que ao contrário de Glastonbury não contou com Sam Smith em palco. Prometeram regressar em breve e assim os aguardamos.

 

Azealia Banks

A pérola negra de Nova Iorque não chegou para o Palco Heineken e houveram o dobro das pessoas para a capacidade do mesmo, para verem a menina Azealia em ação. Talvez tenha sido um dos concertos mais esperados por todos e não desfraldou as espectativas que haviam à volta dela. Acompanhada por um dj e um casal de bailarinos, Azealia Banks mostrou-se alegre em palco, sorrindo sempre enquanto cantava quase todo o reportório de ‘Broke With Expensive Taste’ de 2014. Esteve tudo em delírio durante toda a atuação e mais ficaram na despedida com 212, ficando todos com apetite para muito mais.

 

Chromeo

O duo canadiano de electro-funk composto por Dave 1 e P-Thugg encerrou da melhor maneira que podíamos esperar o NOS Alive 2015. Uma atuação eletrizante a que ninguém ficou indiferente com direito a stage-dive e tudo. Um dos momentos (literalmente) altos foi a pedido, quando uma pequena multidão se colocou aos ombros dos amigos ou desconhecidos para entoar Over Your Shoulder.  Destaques ainda para Hot Mess, Tenderoni, Come Alive, Sexy Socialite, Jealous e Fall Back 2U no encore. Sem dúvida, não poderíamos ter-nos despedido de melhor maneira.

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