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NOS Primavera Sound 2015: dia 3

NOS PRIMAVERA SOUND 2015

Underworld-708

Dia 3 (6 de Junho)

PARQUE DA CIDADE - PORTO

AMBIENTE


Último dia de festival, mas com promessa que nos dias 9, 10 e 11 de Junho de 2016 haverá nova edição, no mesmo local. É assim que nos despedimos do NOS Primavera Sound, sem que antes vos demos os destaques do dia 6 de Junho.

Começamos em casa, com o portuense Manel Cruz (ex-Ornatos Violeta) a apresentar o seu novo espetáculo ‘Estação de Serviço’ onde se apresenta no Palco Super Bock com mais três músicos tocando canções dos seus anteriores projetos Pluto, SuperNada e Foge, Foge Bandido e ainda alguns novos registos. Foram muitos os que chegaram mais cedo ao recinto para não perderem pitada, deste que é uma das maiores referências musicais do nosso país. “Meu Livro”, “A Canção da Canção Triste”, “Sexo Mono” foram registos que não faltaram a este alinhamento, pecando (ou não) por não estarem recordações de Ornatos Violeta.

ORNATOS VIOLETA

Baxter Dury, pouco ou nada sabemos desta banda que abriu o Palco NOS, mas pelos vistos, não teremos sido os únicos, visto a plateia se dispersar muito durante toda a actuação. No alinhamento não faltou os singles ‘Love In The Garden’, ‘Claire’, ‘Palm Trees’ e ‘Pleasure’ do último álbum “It’s a Pleasure”.

BAXTER DURY

Entretanto no Palco Super Bock, já eram muitos os curiosos a quererem ver e ouvir os Foxygen. Energéticos, desconcertantes e até muito teatrais, Sam France lidera o grupo que sendo acompanhado por 3 coristas/dançarinas a seu lado, elevam a algo mais durante toda a atuação, que tendo um início fulgurante, pareceu-nos que a banda foi perdendo um pouco o gás até ao fim do mesmo. Entre pausas e ausências do palco, os gestos muito idênticos do vocalista com Mick Jagger dos The Rolling Stones, stage dives para o público, houve de tudo um pouco durante esta hora dos Foxygen, tendo sido uma agradável surpresa para que os viu e ouviu.

FOXYGEN

Com um numeroso público a aguardar na primeira fila, no maior palco do NOS Primavera Sound apareceu um homem só de nome Damien Rice. De viola acústica em punho, encheu este enorme palco com as suas canções emotivas e românticas. Mas, e que mais se pedia a este cantor e compositor irlandês com provas já dadas nas terras de sua majestade com os meios que apresentou. Apesar de muitos acompanharem as suas canções em uníssono, foi a ‘The Blower’s Daughter’ do álbum “O” que fez o público se arrepiar com uma reprodução irrepreensível, canção que ficou mais conhecida em terras lusas pela cover traduzida feita de Seu Jorge e Ana Carolina. Sem dúvida, um concerto marcante e memorável enquanto o sol se punha no horizonte.

DAMIEN RICE

No Palco Super Bock, estiveram os americanos Death Cab For Cutie, que entre os presentes, muitos se queixaram de não estarem no palco maior do certame e talvez o merecessem mesmo. Após o cancelamento pouco ortodoxo em 2012, DCFC chegaram e aceleraram passo visto de terem muito para dar e pouco tempo para tal. Recordados desde os tempos da série juvenil ‘The O.C.’, tocaram as duas/três mais emblemáticas canções de cada um dos seus últimos cinco álbuns. ‘The New Year’, ‘I Will Possess Your Heart’, ‘Grapevine Fires’, ‘Black Sun’, ‘Cath…’, ‘Soul Meets Boy’ e a pura e ascendente ‘Transatlanticism’ não faltaram esta curta hora de concerto que tinham disponível (expectável sendo festival). Aguarda-se certamente um regresso em palcos fora de festivais.

DEATH CAB FOR CUTIE

Os britânicos Ride vindos dos anos 90, criadores de álbuns emblemáticos como “Nowhere” e “Going Blank Again”, apresentaram-nos os míticos singles ‘Vapour Trail’ e ‘Leave Them All Behind’ perante um enorme fundo negro com o nome da banda em letras brancas garrafais e terminando com ‘Mouse Trap’. Sendo opinião generalizada que talvez devessem ter estado num palco não tão grande como o Palco NOS (Pitchfork, talvez?) ficarem aquém dos seus anos de alto nível, mas não vassalaram os presentes que ainda lá estariam para os ouvir, ou já a guardar assento para os Underworld.

RIDE

Para encerrar o Palco Super Bock, Dan Deacon fechou em grande! Talvez um dos concertos mais memoráveis de todos os que por ali passaram, servindo uma grande dose de loucura. Raros foram os que conseguiram ficar estáticos a ver/ouvir este concerto. Acompanhado na secção rítmica por um baterista, foram incansáveis do início ao fim com concursos e aulas de danças no meio do público e havendo ainda tempo para questionar de onde vinham tanta flor em vasos por entre o público, que se foram aglomerando aos poucos. O regresso ao NOS Primavera Sound de Dan Deacon, com a sua pop eletrónica em ritmos frenéticos foi simplesmente fantástico.

DAN DEACON

Os Palco NOS foi encerrado pelo techno e house progressivo dos Underworld. Os autores do ‘Born Slippy (Nuxx) tocaram de uma ponta a outra, todo o seu álbum de 1994 “dubnobasswithmyheadman” que comemora os vinte anos do seu lançamento. Num reencarnar dos melhores anos 90 dos Underworld, entrou-se num espirito rave/electrónico que os caracteriza em que mesmo sendo o álbum já referenciado a estrela da noite, os seus maiores êxitos ‘Born Slipply (Nuxx)’ e ‘Rez’ não foram esquecidos no terminar da atuação pelos músicos Karl Hyde e Rick Smith.

UNDERWORLD

Noutros palcos temos a destacar as atuações do ex-Sonic Youth The Thurston Moore Band, Einstürzende Neubaten (ao mesmo tempo de Death Cab), The New Pornographers e Ex Hex.

Texto: Jorge Mestre

Fotografia: Hugo Lima/NOS Primavera Sound 2015

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