
Ruben Viegas
Super Bock Super Rock 2014: Dia 19 Julho
Super Bock Super Rock 2014: Dia 18 Julho
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Super Bock Super Rock 2014: Dia 17 Julho
Yann Tiersen: no Centro Cultural de Belém
YANN TIERSEN
CENTRO CULTURAL DE BELÉM
19 de Outubro de 2014
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Fotografia: Rúben Viegas
Morrissey: Coliseu de Lisboa
MORRISSEY
COLISEU DE LISBOA
6 de Outubro de 2014
Está (ainda) bom e recomenda-se!
Do que se tem avaliado de Morrissey no Coliseu de Lisboa, as opiniões são muito divergentes, mas a verdade é que o ex-vocalista esteve igual a si próprio, com uma voz irrepreensível e uma banda que o acompanha com algum nervosismo à mistura nesta data, ou não fosse, Lisboa a primeira da tour de apresentação no novo álbum ‘World Peace is None of Your Bussiness’.
Pontualidade britânica, luzes apagadas e assiste-se a uma sessão de vídeos de alguns ídolos de Morrissey com New York Dolls, Penetration, etc à cabeça e no meio um trágico vídeo com toureiros vencidos pelos touros em plena arena com ‘The Bullfighter Dies’ de fundo a espicaçar um pouco mais o bem composto Coliseu de Lisboa.
Pano de palco içado, a banda aparece envergando t-shirts com dedicatória especial (leia-se “fuck”) à Harvest, ex-editora de Morrissey e a imagem de um homem de branco com toda a sua aura de ícone musical surge em palco para começar com um dos hinos de The Smiths de forma refinada e restaurada, ‘The Queen is Dead’. No alinhamento, Morrissey consegue o improvável para muitos que não acompanham tão seriamente a atual carreira ao vivo do mesmo e não se importa de insurgir com canções que certamente não seriam as primeiras escolhas de muitos dos fãs, mas também é isso que faz Morrissey ser a personagem que tanta gente admira, mesmo após o término de ‘The Smiths’, que é esse inexplicável saber poético de como Moz pensa e age.
Com maior incidência pelo mais recente álbum a solo e praticamente uma amostra de cada um dos anteriores com maior sucesso, Morrissey deu tudo o que tinha a dar em palco, e ainda ofereceu não um, mas sim quatro “because we must…” canções de The Smiths, sendo elas ‘The Queen is Dead’, ‘Hand In Glove’, a terapia de choque acompanhada de uma brutalidade de imagens com pintos, vacas, galinhas, perus e muitos outros animais a serem chacinados com intenção de alimentar a fome dos humanos de ‘Meat is Murder’ e o momento da noite de ‘Asleep’ que fez lacrimejar muita gente com a sua melancolia e saudosismo.
Constante peito feito tal galo de capoeira, dançando com o cabo do microfone, arrogante no bom sentido, introvertido e pouco de palavras para além de uns “gracias” e “obrigado” e um elogio à “bonita cidade de Lisboa” para apelar a que escrevam “shit, shit, shit” e “no, no, no” em toda e qualquer publicidade do McDonalds, Moz cumpriu e bem o seu papel (e aqui, 5 estrelas para o seu vozeirão)!
Se ficou um amargo na boca, ficou! Podia ter sido um concerto mais estimulante… mas mesmo assim não nos podemos queixar, já que o concerto aconteceu, ao contrário de último agendado em 2012 por terras lusas, ao mesmo tempo que nos abre apetite para uma próxima visita ao nosso país, que certamente se espera que aconteça.
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Texto: Jorge Mestre
Fotografia: Alexandre Antunes
Avenged Sevenfold: Campo Pequeno
AVENGED SEVENFOLD
27 NOVEMBRO
CAMPO PEQUENO - LISBOA
Público ao rubro com o regresso da banda norte-americana a Portugal
Numa coisa há que concordar. Os fãs das sonoridades mais pesadas, são normalmente o público mais devoto e fiel, aquele que segue as bandas de eleição contra ventos e marés, contra crises e falta de dinheiro. Numa altura em que as salas de espetáculos têm andado menos compostas, o regresso a Portugal dos Avenged Sevenfold no passado dia 27 de Novembro, provou isso mesmo. Um Campo Pequeno praticamente cheio e já muito aquecido pelas primeiras partes, a cargo dos Avatar e dos Five finger Death Punch, recebeu em euforia a banda norte americana. Quase sete mil fãs ansiosos por ver ou rever os êxitos e receber ao vivo o último trabalho de originais, Hail to the King, editado em Agosto de 2013.
Ao longo de uma hora e meia uns Avenged Sevenfold visivelmente mais maduros, percorreram principalmente os últimos dois álbuns da carreira. Neste regresso, a banda de M. Shadows, Synyster Gates, Zacky Vengeance e Arin Ilejay, começou logo por contrariar as temperaturas que se faziam sentir lá fora e aqueceram a multidão, com a ajuda de uma caveira com asas de morcedo (símbolo de sempre) em chamas. À semelhança de Hail to the King o espetáculo começou em força com Shepard of Fire, para depois dar lugar as mais antigas, Critical Acclaim e Welcome to The Family. Seguiu-se o tema que dá nome ao último álbum, com Shadows a pedir o primeiro moche e a reforçar que no backstage lhe tinham dito que o público presente no Campo Pequeno era sem dúvida a melhor crowd da digressão. Os fãs responderam à altura e o espetáculo seguiu com Doing Time e Buried Alive para depois se ouvir a homenagem muito ovacionada, a Rev, o baterista falecido em 2009, com o tema Fiction.
Nightmare e Afterlife foram as “senhoras” que se seguiram. E que bem recebidas. Um solo de guitarra com uma jam de bateria acalmou um pouco os ânimos, que depois recuperaram em força com Requiem e Bat Country, música que sossegou as hostes mais old school. No encore Chapter Four e Unholy Confessions de Waking the Fallen continuaram o regresso às origens e o concerto encerrou em apoteose, com os fãs a fazerem mais de metade da festa e a mostrarem como se faz um moche em português.
Arriscamos dizer que todas as bandas, deviam ter fãs assim.
Texto: Tânia Gaspar
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Resurrection Fest 2013: Dia 3
Resurrection Fest 2013: Dia 2
Resurrection Fest 2013: Dia 1
Extreme: Armazem F
EXTREME
ARMAZÉM F - Lisboa
1 de Julho de 2014
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Fotografia: Rúben Viegas